quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Passeio | A Clássica de Monsanto




Aqui por casa, o dia de folga é muitas vezes sinónimo de passeio de bicicleta a dois. Um dos percursos que mais gostamos de fazer, é aquele a que o outro ciclista chama de A Clássica de Monsanto. Com partida de Campolide e uma breve passagem pelo Jardim dos Montes Claros, é uma boa forma de  arejar as ideias, descontrair e apreciar a paisagem em duas rodas.

Partindo do Arco do Carvalhão em Campolide, seguimos pela zona de moradias que passa por baixo do Aqueduto das Águas Livres, descemos a Calçada dos Mestres e entramos na Avenida Calouste Gulbenkian.

A parte da avenida pode ser um pouco chata durante a semana mas, ao fim de semana é tranquilo e conseguem lá circular perfeitamente. 

Depois foi só descer a Rua de Campolide e, num instante, estavamos na ciclovia que fica junto à rotunda do Bairro da Serafina. Pelo caminho ainda deu para fotografar a paisagem, e descobrir que havia outros ciclistas dispostos a enfrentar o frio.


Seguimos pela ciclovia que vai paralela à radial de Benfica até ao Estádio Pina Manique. Não é propriamente a parte mais agradável do passeio visto que andamos mesmo ali lado a lado com os carros. Ainda assim, apesar da proximidade, os separadores de betão dão alguma sensação de segurança.


Ao chegar à rotunda da Repsol, foi só virar para a Estrada do Outeiro até ao Jardim dos Montes Claros e fazer uma paragem para descansar as pernas.




Saindo jardim, seguimos pela Estrada de Montes Claros até ao Anfiteatro da Alameda Keil do Amaral onde os carros são praticamente inexistentes e vista fantástica. Para além disso, aqui podem encontrar mesas para piqueniques, bebedouros, casas de banho e um extenso relvado onde podem dormitar.


Continuando pela Estrada de Montes Claros, passámos por um parque para skates e por bastantes desportistas: desde casais a correr, ciclistas e até idosos no seu passeio de final de tarde.

Apanhámos depois a Estrada do Alvito, a Avenida Tenente Martins e descemos pela Estrada da Bela Vista. Infelizmente, já começava a escurecer e não deu para apreciar um dos ex-libris: O Restaurante Panorâmico. Construído nos anos 60, já foi, para além de restaurante, uma discoteca, um bingo e até um escritório de empresa de filmagens. Infelizmente, hoje em dia está abandonado.


A partir daqui, é sempre a descer até ao Bairro da Serafina. Entrando pela Rua Padre Domingos Maurício dos Santos, passámos por baixo do Aqueduto e fomos sair ao mesmo local onde apanhámos a primeira ciclovia.

Depois de percorrida parte da Rua de Campolide, atravessamos para o lado dos Jardins de Campolide (onde existe um parque hortícola, esplanada e um espaço de manutenção física) que, apesar de ser um pouco inclinado, faz-se bem na "mudança da velhinha".

Chegamos a outro local de paragem obrigatória: a ponte que passa por cima da Avenida Calouste Gulbenkian. 


Depois é "só" tentar não cuspir os pulmões subir até ao Palácio da Justiça. 

Novamente na estrada, chegámos a recta final e o semáforo encarnado veio mesmo a calhar para ganhar forças.

Home sweet home, arruma-se a Maria Francisca no elevador e estamos de regresso às linhas e agulhas.



Boas Pedaladas!
Costureira Ciclista

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